> > “E todos nós, de rosto desvendado,
contemplando como espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em
glória à sua imagem, como pelo Senhor o Espírito.” 2Cor 3.18.> > Moisés colocou véu sobre o seu rosto porque
o brilho que ele ostentava começou a desaparecer, e isto aconteceu porque ele
não estava mais exposto à glória do Senhor, logo, a luz correspondente começou
a desvanecer. Paulo diz que conosco é diferente, estamos sempre expostos à
glória, ou só não estará exposto quem não o quiser, ou cada um de nós é chamado
a essa contemplação que redundará num “resplandecimento” constante.> > A exposição à glória do Senhor não é
passiva, uma vez que é uma contemplação tipo mirar-se no espelho. A gente se
mira no espelho para se ver e se acertar, então, a gente contempla a glória do
Senhor para se conhecer à luz dessa glória, “na tua luz vemos a luz” (Sl 36.9),
e, também, para se acertar, isto é, para se deixar corrigir a partir dessa
glória.> > O Espírito Santo faz isso,
transformando-nos à semelhança dessa glória. Logo, a glória do Senhor é uma
pessoa, porque, uma vez que somos pessoas, só podemos ser transformados à
imagem doutra pessoa. Estamos falando da glória do Senhor e não o Senhor da
glória, pois o Senhor da glória ninguém vê (Ex 33.19,20). A glória do Senhor é
a sua bondade (Ex 33.19). A bondade do Senhor se manifestou plenamente em
Cristo Jesus (Jo 1.14). Jesus de Nazaré é a glória do Senhor entre nós. De fato,
Jesus de Nazaré, o Cristo, é o próprio Senhor da glória (Mt 1.23) que se fez
glória do Senhor por amor. É a manifestação, em carne e osso de toda a sua
bondade entre nós (Ex33.19).> > E onde a gente contempla essa glória? Bem,
primeiramente, nas Escrituras, isso se a gente lê a Bíblia para ver e entender
Jesus Cristo; em segundo lugar, nos irmãos - devemos aprender a surpreender
Cristo na vida de nossos irmãos, em suas palavras e ações, o que significa o
exercício de prestar atenção nas coisas positivas que fazem os nossos irmãos;
em terceiro lugar, devemos usar a prática de antes de qualquer ação, perguntar,
ao Senhor, o que Jesus faria se estivesse em nosso lugar, assim a gente invoca
a glória do Senhor para diante de nós o tempo todo.> > Uma paráfrase: “E todos nós, de rosto
desvendado, contemplando a Jesus de Nazaré, na sua maneira de ser e de viver,
como quem se olha ao espelho para se arrumar, somos transformados de glória em
glória, em gente cada vez mais parecida com Ele; o Senhor, o Espírito, é quem
opera essa transformação.”> > Adoração é contemplação ativa, porque é
acompanhada de desejo, pois o olhar-se no espelho para se arrumar, ou melhor,
para se deixar ser arrumado, traz consigo o desejo de acerto e de correção.
Esse desejo é o de se assemelhar à Jesus. À medida que essa
imitação/transformação acontece, a conseqüente resplandecência é notada por
todos. Essa brilho são as nossas boas obras (Mt 5.16). É bom lembrar que esta
deve ser uma prática diária e constante, que tem de ser levada à efeito em todo
o lugar e em todo o tempo.
Adoração Ariovaldo Ramos, Blog by Ari on 22/02/2013 13h20 Ariovaldo Ramos